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 \ Revolução Azul SeMAE

O Problema:

Mesmo durante a crise hídrica de 2014, em São José do Rio Preto a média de consumo era muito grande: cerca de 250 litros por dia/pessoa, superando e muito a média indicada pela OMS que é de 40 litros por habitante. Por ter sempre água abundante e de qualidade, o munícipe não se preocupava com o consumo e gerava grande desperdício.

 

O Diagnóstico:

Com esse desperdício, era necessário desenvolver uma comunicação que atingisse todos os públicos. Porém, precisávamos estimular uma mudança de comportamento duradoura e em curto prazo, devido à previsão da situação do abastecimento de água para todo o estado de São Paulo, que tendia a piorar no final de 2014.

 

O Desafio:

Não é fácil abandonar um hábito antigo. Assim, ninguém melhor para iniciar essa verdadeira revolução do que gente nova: as crianças! Elas são a força de transformação da sociedade, onde tudo se renova. E são o maior incentivo para qualquer adulto deixar seus maus costumes: cigarros, gastos desnecessários, má alimentação e desperdício de água também. O instinto de proteção é o que faz adultos mudarem de atitude para preservar o futuro de seus filhos.

Por isso, com 38 mil alunos matriculados no ensino básico e fundamental em Rio Preto, percebeu-se a oportunidade de mobilizar a população através das crianças.

 

Insight:

Para estimular o consumo consciente, criamos a “Revolução Azul SeMAE”, com o tema: “Aqui tem conscientização. Aqui tem SeMAE”. Demos às crianças o poder de educar os adultos, invertendo os seus papéis de maneira leve e criativa.

 

Conceitos Criativos:

Um elemento que traz maior leveza à mensagem são as imagens de crianças usando chapeuzinho de papel, o que demonstra que a revolução é em prol da qualidade de vida para as futuras gerações e aumentando a identificação das crianças com a campanha.

 

Resultados:

Segundo a diretoria executiva do SeMAE, houve uma grande aceitação dos munícipes e uma redução de aproximadamente 10% no consumo de água tratada apenas no primeiro mês da campanha. Alguns munícipes abordaram funcionários da autarquia mencionando a cobrança de seus filhos no consumo consciente da água, o que ajudou também a conscientizar o restante da família. O número de ligações para denúncias de vazamentos aumentou 60%, o que permitiu um aumento na velocidade dos reparos, ajudando assim a economia de água.

 

 

 

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